Em primeira mão...
Ouvi no rádio, li na NET,
você viu na televisão,
Que um poeta invadiu a trincheira do inimigo
Levando consigo um colete de versos em missão
Arriscou-se em nome da PAZ, não temeu perigo
Alucinado desenrolou papiro deu voz ao coração...
Recitou aos que de pés o escutaram sem rugido
Baixaram as armas, cessou mais um canhão.
Calando explosões, feridos clamaram ao ungido
Que por amor foi decido que me matem então!
Não cruzou os braços, pois na terra Deus é vivo.
Propalou ao espírito que se imbuiu de emoção
E plasmou seu ideal, evitando sofrimento no risco
Esperançado de viver ou morrer o seu fazer a união...
Libertos seres apaziguaram-se as feras, versou contrito.
E a luz se fez, reinou a PAZ! O sonho vivido à libertação
Em meio às árvores despertei.
Lido jornal, a PAZ é Cristo!
O poeta era eu, o poema a guerrilha por amar meu irmão...
“A Poetisa dos Ventos”19/8/2006Deth Haak
Nenhum comentário:
Postar um comentário