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terça-feira, 11 de agosto de 2015

QUINTA LITERÁRIA E MUSICAL COM A SPVA/RN


A cada Quinta Literária descobrimos novas peculiaridades do fazer literário potiguar. Nesta quinta-feira (06/08/2015), Maria Maria Gomes e Marcos Cavalcanti nos fizeram sair do evento cheios de amor pela literatura... pela poesia. Cada relato feito e declamado em versos ou em prosa, nos fez acreditar que estamos, todos, no caminho certo... no caminho das letras, das palavras, dos textos que contam, encantam e cantam nossas experiências com a poética que nos circunda na vivencia com o mundo, seus elementos e seus seres.
A Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte e a Livraria Nobel, agradecem, publicamente, a participação e contribuições dadas, dos dois escritores e poetas de suma importância para Currais Novos, Santa Cruz e Rio Grande do Norte. Que o fazer literário dos dois, em qualquer dos gêneros que dominam, seja mais e mais motivo de orgulho e de referência para a sociedade potiguar.

Da mesma forma, e com toda gratidão, agradecemos à Carlos Valença, pela excelente participação no momento musical, principalmente por ter compartilhado conosco uma  composição de sua autoria e ter encerrado com a participação especial do poeta José Acaci, tocando juntos, linda música do mestre Carlos Zens.

Nossa gratidão também vai para o mediador, Sandemberg Oliveira, que conduziu o bate-papo literário e musical, com maestria, e Aluísio Azevedo Júnior, por ter dado a oportunidade a SPVA/RN de promover, uma vez no mês, a Quinta Literária e Musical. Por fim, agradecemos ao público fiel e demais convidados dos escritores, que compareceram para prestigiar esse lindo momento.

Finalizo, deixando abaixo o texto publicado, por Marcos Cavalcanti, no Facebook sobre seu sentir em relação a literatura e a Quinta Literária e Musical com a SPVA/RN:

"TRAIRI E SERIDÓ - NOBEL DAS AMIZADES


A literatura me tem sido muito útil, e aqui não me importo nenhum pouco de utilizar o termo útil na acepção de utilidade mesmo, ou seja, aquilo que serve para alguma coisa. Serve-me a literatura para aproximar-me das pessoas, para fazer amizades; serve-me a literatura para contar histórias, para fixar memórias em mim mesmo, de mim mesmo, dos outros e dos acontecimentos dos lugares; serve-me a literatura para declamar, para poetizar, para ver diferente e apresentar o visto das minhas retinas de forma particular; digo por fim que a literatura, a minha e a dos outros que me dou, servem-me para fazer-me flutuar neste mundo pântano. Foi justamente com esta sensação, a de quem flutua leve e feliz, mesmo sabendo da baba da gota de Caim de que nos advertia Machado em suas Memórias Póstumas de Brás Cubas, que entrei e saí da Livraria Nobel, na última quinta feira, onde participei com a poeta Maria Maria Gomes, de uma agradável mesa literária, mediada por Sandemberg Oliveira, na qual, como bem disse Roberto Cardoso, a Cruz e o Inharé juntaram-se numa intempérie de palavras. Eram as Marias e os Marcos, na tentativa de desvelar um pouco do que seja os nossos torrões: o meu Trairi e o seu Seridó.
Uma plateia de amigos, atenta, participativa e calorosa, que lotou as dependências da livraria, constituiu-se no terreno fértil para que pudéssemos, eu e Maria, plantarmos as nossas sementes de palavras, as nossas acontecências, e tudo isso com inúmeras similaridades coincidentes: o gosto pela poesia de João Cabral de Melo Neto; a amizade que se descobriu comum com Hugo Tavares, de quem nos lembramos saudosos; as introduções em livro do mestre Dr. Manoel Onofre Júnior; o gosto pelas artes plásticas, enfim, fatos e fatores que fizeram desse encontro do Trairi com o Seridó, um abraço telúrico e gostoso, regado a vinho, à boa música de Carlos Valença e José Acaci e com o espaço ornamentado da beleza plástica dos quadros de Larissa Freire. Uma noite memorável para mim, como o foi também no lançamento em minha terra de Santa Cruz do Inharé, com um teatro repleto de amigos e de artistas, ávidos por mais conhecer de um passado não tão distante, desta terra que hoje se apresenta como Cidade Santuário.
Quero por fim, neste painel insuficiente do que foi esta belíssima quinta literária, agradecer aos amigos da SPVA-RN, especialmente a Ozany Gomes, nossa presidente, que vem fazendo um notável trabalho à frente desta verdadeira instituição cultural que é a SPVA; quero agradecer ao anfitrião Aluísio Azevedo Júnior, empresário da Nobel, cultor das letras e das artes, que tem escancarado o coração e seus espaços para eventos dessa natureza; quero agradecer a presença de Pablo Capistrano, que deu-me, por seu texto, um belo puxão de orelhas pro meu livro; e finalmente aos meus familiares e amigos que lá estiveram prestigiando o nosso fazer literário, simples, mas necessário, como dizia João Cabral em o artista inconfessável: 

“Fazer o que seja é inútil.
Não fazer nada é inútil.
Mas entre fazer e não fazer
mais vale o inútil do fazer.
Mas não, fazer para esquecer
que é inútil: nunca o esquecer....” .

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