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segunda-feira, 22 de março de 2010

DETH HAAK, A POETISA DOS VENTOS ESCREVE BIOGRAFIA DE CIANO.


Biografia de Ciano, por Deth Haak.
Fabriciano Pereira da Silva conhecido como poeta Ciano, Potiguar, nasceu no interior do Rio Grande do Norte. Ele podia ter sido um agricultor, ou mesmo um fazendeiro. Mas, vejam o que o destino – ou coisa parecida – reservou para ele. Ainda jovem deixa a terra natal no Nordeste e vai para o Sudeste, onde – para sobreviver – se torna músico, policial, compositor... Retornou ao Rio Grande do Norte com ar tranqüilo, que só acontece com aqueles que venceram, aqui entre Poetas Músicos e Boêmios integrando a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN ocupou seu tempo fazendo o que mais gostava: música Carnaval e poesia. Sua obra foi imortalizada no ano de 2008, com um poema ao Rio Potengi, Na Praça Pôr do Sol onde repousam seus versos a margem do mesmo Rio na cidade do Natal. Publicou seu primeiro livro intitulado “As Histórias de Ciano Verdades e Mentiras com Poesia”. Ciano perpetuou sua obra para que seus amigos e descendentes, dele se recordem por sucessivas gerações. Ciano faleceu no dia 19 no Rio de Janeiro onde será sepultado, fica em nós a certeza do reencontro em um sarau na eternidade. A sua esposa, nosso pesar aos seus filhos e netos força para superar a saudade do velho que se fez menino.

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Não quero ser menino
autor:Ciano
Certo dia me chamaram de garoto.
Fiquei feliz!Que mesmo sendo um Zé de fome
Queria que garoto Fosse o meu nome,
Pois menino nunca quis ser.
Achava ridículo:Vem cá menino,
Sai pra lá menino,
Deixa isso menino,
Cala boca menino,
Tu vai apanhar menino.
Tudo proibido, por quê?
Ainda na infância,
Fui chamado de criança
Pimpolho, guri, bebê.
Isso me encantava,
Nem tinha vontade de crescer.
Certo dia fui chamado de rapaz,
Até me deu prazer.
Adolescente, aborrecente,
Logo adulto seria meu nome.
Já não era um Zé com fome...
Cresci, vivi a vida, sonhei,
Fui amado, adorado, amei.
Um certo dia, na velhice cheguei.
Vejam o meu destino,
Disseram:- Esse velho virou
menino.
Chorei....

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3396
homenagens escritas por Deth Haak, a poetisa dos ventos e consul poetas del mundo.
Pereceu um bardo... Serenou a alvorada,
hoje não brilhou o sol
Na cabeceira do vaso pras flores chamuscadas
Não flanaram os bem-te-vis e na campina,
Cessaram vôos por encanto às borboletas...
No horizonte enternecido trovões anunciadores
Taciturnaram à tarde em que o colibri soluçou...
Lágrimas de um adeus pousado na Gameleira
E outras aves entristecidas prantearam galhos.
Eis que chegou o crepúsculo trazendo vento a rajada,
Abaçanado o dia se fez, banhando universo enxurro
Irrompeu o sossego espocando raio que iluminou
o solo e a garoa de rosas, ora esta, feneceu o bardo.
Noite dolente, decretadas orações na homilia recitada
Em preces, repousou o Vate eternamente, amanhado
No ultimo verso. Iluminaram raios a procela versada
Perfumando de pétalas o lume no milagre dissertado.
Pereceu um Bardo...
“A Poetisa dos Ventos”Deth Haak29/9/2005
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Adeus amigo...Quando luto no peito veste o vé
Eu folheio as páginas do passado
Ansiando ler nas estrelas do céu
Verso escrito ao poeta abnegado
Pelo amigo que a morte arrefeceu.
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Do convívio, de as pagas amargas
Pranteia a dor ao dia que anoiteceu
Dizimando do querido às chagas...
Então rogo a Deus no acontecido
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Posto que a morte redima as sagas
Sem que lastimes o que foi vivido...
Oferto-te uma cruz de flores rendada
.
Também corbelhas pelos tempos idos
Simbolizando a paz em sua caminhada.
“ A Poetisa dos Ventos”19/3/2010
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Até breve novamente.
Deploro este dia que anoiteceu
E a missiva que a amanhã abriu
Noticiando a partida no que leu
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A triste estrofe que o bardo aferiu ;
Trégua para as flores já murchas
Pedindo pausa incontida emoção
Lamentando a divulgar sentida
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Ora peço ao Vento inspiração
Para trazer ao viver na liturgia
Letras rimadas na compreensão
Pois que fique encantada a poesia
Que o menino Ciano fez canção.
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Nem mas dores nem sofrimento
Não há contas, todas foram pagas
Vai amigo, não ouça esse lamento;
E acredite haverá outras jornadas!
“ A Poetisa dos Ventos” DETH HAAK

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